DIY: Óculos Customizados

Vamos Vyadar na crise

Que eu gosto de uma viadagy todo mundo já sabe. Às vezes eu só extrapolo um pouco. Quem não quer ter alguma coisa original, neah!? Foi o caso desse óculos! Pra quem não sabe, AQUI eu falo sobre a minha loucurinha com esse acessório que eu tanto amo. Tem dicas bem legais de compra e conservação lá 😉

A ideia surgiu depois desse post: DIY: Como fazer tiara gatinho. Sou dessas que compra tudo a mais pra não correr riscos de dar errado, e ter de ir à rua de novo. Estava em busca de algo diferente pras fotos, que fosse fofo and lindo and diferente, e que eu não tivesse que comprar porque tá difícil $$$. Vi um óculos com armação diferente e decidi que era algo parecido com o que queria. A crise serve pra ativar a nossa inteligência, peoples!!! Nunca despreze a fase de sofrimento financeiro. As melhores ideias surgem assim.

(Assim sendo, ainda tenho sobra de materiais, então vão rolar mais coisinhas com pérolas.)

Gente, só um adendo antes do DIY: esse óculos é do Ali Express. Piratex. Made in China. Sou terminantemente contra óculos sem proteção e de procedência duvidosa. Usei esse porque não iria ter problemas se estragasse, ok? Também só usei enquanto tirava as fotos. Deu tão certo que com certeza vou fazer em um dos meus originais. Fiz de um jeito que você não vai estragar o seu óculos e se quiser mudar de ideia, é só arrancar tudo!

Vamos ao tutorial???

O óculos

Diy: customize seu óculos

De início eu queria usar o super bonder, e colar tudo. Mas na hora desisti. Sou muito desastrada e sempre me colo. Achei que durante as fotos elas pudessem cair (cola um dedo, mas não cola o objeto em questão!), o que iria me dar mais trabalho. Decidi então usar o mesmo ferrinho que eu fiz as orelhinhas de gatinho.

materiais diy

Foi bem fácil. Tirei a medida da lente, fiz um aro, e coloquei as pérolas. Usei um pedacinho de linha pra amarrar e não ficar à mostra na parte do meio (nariz). Na parte de fora eu usei a sobra do próprio arame e envolvi na haste do óculos. Ficou bem presinho.

E assim foi! Óculos novinho sem gastar nenhum centavo. Não estragou o óculos, e se eu quiser reaproveitar as pérolas e só tirar.

Divirtam-se em casa. Descubra jeitos diferentes de aproveitar o que você já tem! De usar o que você acha que não gosta mais. Revirem tudo ai, amigos. Mão na massa, e se você fizer me marca!

amando fortemente o óculos

Beijinhos da kerol ❤

 

Sobre Frequência Afetiva

Um dos termos que mais me pareceram familiares a partir do momento que eu li aqui, foi essa tal de frequência afetiva. Sempre tive minhas frequências afetivas, mas nunca tinha pensado em uma definição (nome) melhor para defini-la. Também não sabia que era tão comum pelo tanto de gente que se identificou. Achava que era uma maluquicezinha só minha (a diferentona, só que não).

Frequência afetiva trata-se da frequência com a qual você se relaciona com outra pessoa. Tem a ver com tempo. Sempre tem aquela pessoa que você se relacionava bastante na faculdade, no trabalho, no curso, ou o tio que você só vê em natal e funeral, aquela pessoa que você via todo dia, e agora se for de seis em seis meses é muito. A vida foi afastando, vocês foram “perdendo” o contato por medo de não ter assunto ou de talvez estar incomodando, mas que você tem uma consideração enorme pela pessoa, sabe!? Amor mesmo! Talvez Freud explique melhor. Talvez a nossa mente queira guardar a memória daqueles momentos exatamente do jeitinho que a gente deixou. Sabe o quarto de alguém que se foi? Tipo isso. A gente não quer mexer pra não perder o jeito como as coisas se encaixavam, não quer perder o cheiro, as memórias…

Ai a gente quebra a cara quando se encontra ou se fala e percebe que nada mudou! Aliás, nada mudou! Realmente nada aconteceu, a intimidade é a mesma, o carinho é o mesmo, o respeito é o mesmo, e assuntos mil. Foi só um final de semana mais longo.

Às vezes acontece das frequências não coincidirem. Você sentir mais falta do outro. Ou seu amigo te achar um desnaturado (a). Achar que é falta de consideração, e por ai vai. Confesso que eu gostaria de ser mais presente, ligar, mandar um s.o.s, mas juro juradinho que tenho preguiça de ligar até pra minha mãe. Sempre fui do tipo que acha que se está tudo bem do outro lado, eu tô feliz e vida que segue!

Também não sou adepta a amores líquidos, como explica Zygmunt Bauman. O amor pra mim ou acontece ou não acontece e ponto! Sem forçar cena, sem fazer tipo, sem pagar pau ou puxar saco. Sem ser meio amor. Então amigo, se eu te amei, pode acreditar que eu ainda te amo. Aliás, esses amigos mais próximos sabem que eu sou bem viada nesse aspecto, inclusive. Caso de internação por amar demais, o que eu acho ótimo. No quesito amor eu prefiro pecar pelo excesso!

Claro que também tem toda a história da persona envolvidos. Ao mesmo tempo que eu posso ser hiper carente, consigo ser hiper desapegada. Depende do dia. Tenho meus momentos de ser concha, recolhida, quietinha, aconchegada, pra pensar na vida, colocar a mente no lugar, me conhecer, me curtir. Curtir la solitude. Querer estar só por opção é uma das melhores opções, sempre! Até que o momento reflexivo e existencial passa, e você quer abraçar todo mundo! E nessa “maluquice” eu vou (vamos) vivendo. Não é a palavra introversão ou extroversão que vão me definir (embora tenha muito dos dois lados).

Ai vem o cotidiano que termina de ferrar com tudo, que não colabora em nada pra que possamos manter a qualidade das nossas relações! Temos que estudar, aprender, trabalhar, ser bem informado, praticar exercícios, ser politizado, assistir trocentas séries e filmes, curtir a família, organizar o guarda-roupas, ter um cabelo legal, comer bem, falar inglês, cuidar do cachorro, ler livros, trânsito, ler livros no trânsito, fazer tudo no trânsito, viajar o mundo, entender de jardinagem à genética, ir à casamentos, churrascos, chá de panela e de bebê, ir na palestra daquele cara phoda, e eu já fiquei cansada só de escrever. Isso porque tem muito mais! Essas tais prioridades vão minando minha energia, e de pensar que não dá tempo pra tudo eu simplesmente piro, e fico inerte sem conseguir fazer nada do que é preciso ser feito. E não, amizades não são coisas de gente desocupada. Admiro quem consegue segurar tantas bolas nesses malabarismos da vida.

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Após despir um pouco da alma, e esse texto ecoando na minha mente, o termo frequência afetiva estar muito presente no atual momento, fico por aqui. Deixo esse pequeno desabafo de mim, pra mim mesma! Ou pra quem interessar.

E por ai?? Você entende a frequência do outro? Você tem a sua? Você está preparado para uma frequência afetiva diferente da sua? Está preparado para receber essa forma de amor?

Beijinhos da kerol ❤