Eu voltei agora pra ficar

Porque aqui, aqui é o meu lugar

Não que novembro seja o mês mais inspirador ou animado de todos, mas já é aquele mês que você pega a listinha de metas que você se prometeu na virada do ano e dá aquela conferida de leve pra não machucar o coração. Bem de leve mesmo HAHAHA. Algumas pessoas se prometem tentar um trabalho novo, começar uma faculdade, ter filhos, emagrecer, fazer inglês, viajar, casar, tirar férias, trocar o carro… e nem sempre acontece. Onde exatamente nos frustramos por pura inocência nossa de achar que vamos resolver tudo o que queremos fazer da vida, em um ano.

É, 365 dias é pouco mesmo. Ou alguém ai acredita que o dia tem mesmo 24 horas?

Mas… nesse exato momento da minha vida, após e ainda durante alguns momentos difíceis (um dia desses conto por aqui pra gente dar risada), decidi que tenho que fazer algo por mim. Algo que ninguém mais faria. Não por não ter quem me ajude, mas por coisas que eu mesma tenho que fazer. Mesmo que eu comece agora! Parece estranho? Sim, muito! Que pessoa em cima de natal e ano novo vai pensar em dar uma guinada? Facilmente estaria procrastinando e deixaria pro ano que vem.

Sobre mim

Se sentir sozinha é umas das piores sensações. Aquela sensação que você quer mais a companhia de outras pessoas, do que essas pessoas querem a sua. Não mais me sentir querida, bem-vinda, lembrada! Como se mesmo eu existindo, não existisse mais. Como se meu corpo fosse uma prisão, um sarcófago pra mim.

Dai você se afasta. Se fecha. Porque ter essa mesma sensação 50 vezes por dia, iria me fazer ficar pior.

Esse é o momento que você passa a contar só com você mesmo! Ahhh, é bem na marra mesmo, amigo. Na marra que você aprende que a sua melhor companhia, é você mesmo.

Todo mundo tá correndo, ocupado demais pra prestar atenção nos seus problemas. E você fica insistentemente e silenciosamente pedindo socorro, mesmo sabendo que ninguém vai ouvir.

As pessoas que você espera um abraço, uma palavra de carinho, um “calma que vai passar”, também não perceberam. E às vezes uma pessoa do nada vem e te faz um afago na alma. Te põe pra cima. Põe fé em você.

Quantas vezes também já não ficamos do lado de lá?

Sobre a volta por cima

Depois de tanto sofrimento, depois de tanto bater em MUITAS portas e nada, absolutamente nada acontecer, pensei: o melhor momento é agora! Tenho que ir a luta! Cadê aquela menina que sempre faz e acontece, batalhadora, corajosa, dedicada, determinada, forte? Cadê? Que falta ela me fez!

E ai que quando você muda o seu pensamento, o mundo muda com você! O universo conspira à favor e os anjos cantam amém!

Comecei a pensar em projetos, traçar metas, pesquisas, bolar planos e estratégias pra colocar tudo em prática.

Sim! Significa que o blog vai voltar e o canal vai voltar (amém? amém!). Coisinhas que nunca deveriam ter deixado de fazer parte de mim. Esse cantinho é o lugar que mais me aproxima dos meus sonhos. O lugar que eu mais amei trabalhar. O lugar que eu me sinto eu, tem a minha cara, meu toque. Literalmente um pedacinho de mim!

Podemos dizer que a borboleta está se preparando para sair do casulo.

Conclusão

Já parou pra pensar que o lugar onde você está, é exatamente onde você deveria estar?

Que esse problema pode te levar a enxergar um monte de outras possibilidades que você não havia reparado?

Que de repente era o empurrão que você precisava pra sair da sua zona de conforto?

Que se não fosse por esses embates da vida, você continuaria no mesmo lugar.

Que o que não te derrota te fortalece.

Hoje eu consigo ver que ter passado por isso me deixou mais forte, com mais sangue nos olhos, com sede de perseguir os meus sonhos. Nada e nem ninguém pode dizer o que eu sou ou não capaz de fazer. Nem eu mesma!

Pare de se sabotar.

Pare de se vitimizar.

Pare de se diminuir.

Se for para fazer, faça.

Começou, termine.

Converse.

Resolva.

Ponha as coisas no lugar.

Não espere as coisas acontecerem.

Seja sincero com as pessoas e com você mesmo.

Foco, força e fé (pra quem acredita), nunca é demais.

Vamos?

 

Hello November ❤

hello-november

“Mude, que quando a gente muda o mundo muda com a gente
a gente muda o mundo na mudança da mente
e quando a mente muda a gente anda pra frente.
e quando a gente manda ninguém manda na gente.”

Gabriel o Pensador

 

Beijinhos da kerol ❤

 

 

 

Sobre Frequência Afetiva

Um dos termos que mais me pareceram familiares a partir do momento que eu li aqui, foi essa tal de frequência afetiva. Sempre tive minhas frequências afetivas, mas nunca tinha pensado em uma definição (nome) melhor para defini-la. Também não sabia que era tão comum pelo tanto de gente que se identificou. Achava que era uma maluquicezinha só minha (a diferentona, só que não).

Frequência afetiva trata-se da frequência com a qual você se relaciona com outra pessoa. Tem a ver com tempo. Sempre tem aquela pessoa que você se relacionava bastante na faculdade, no trabalho, no curso, ou o tio que você só vê em natal e funeral, aquela pessoa que você via todo dia, e agora se for de seis em seis meses é muito. A vida foi afastando, vocês foram “perdendo” o contato por medo de não ter assunto ou de talvez estar incomodando, mas que você tem uma consideração enorme pela pessoa, sabe!? Amor mesmo! Talvez Freud explique melhor. Talvez a nossa mente queira guardar a memória daqueles momentos exatamente do jeitinho que a gente deixou. Sabe o quarto de alguém que se foi? Tipo isso. A gente não quer mexer pra não perder o jeito como as coisas se encaixavam, não quer perder o cheiro, as memórias…

Ai a gente quebra a cara quando se encontra ou se fala e percebe que nada mudou! Aliás, nada mudou! Realmente nada aconteceu, a intimidade é a mesma, o carinho é o mesmo, o respeito é o mesmo, e assuntos mil. Foi só um final de semana mais longo.

Às vezes acontece das frequências não coincidirem. Você sentir mais falta do outro. Ou seu amigo te achar um desnaturado (a). Achar que é falta de consideração, e por ai vai. Confesso que eu gostaria de ser mais presente, ligar, mandar um s.o.s, mas juro juradinho que tenho preguiça de ligar até pra minha mãe. Sempre fui do tipo que acha que se está tudo bem do outro lado, eu tô feliz e vida que segue!

Também não sou adepta a amores líquidos, como explica Zygmunt Bauman. O amor pra mim ou acontece ou não acontece e ponto! Sem forçar cena, sem fazer tipo, sem pagar pau ou puxar saco. Sem ser meio amor. Então amigo, se eu te amei, pode acreditar que eu ainda te amo. Aliás, esses amigos mais próximos sabem que eu sou bem viada nesse aspecto, inclusive. Caso de internação por amar demais, o que eu acho ótimo. No quesito amor eu prefiro pecar pelo excesso!

Claro que também tem toda a história da persona envolvidos. Ao mesmo tempo que eu posso ser hiper carente, consigo ser hiper desapegada. Depende do dia. Tenho meus momentos de ser concha, recolhida, quietinha, aconchegada, pra pensar na vida, colocar a mente no lugar, me conhecer, me curtir. Curtir la solitude. Querer estar só por opção é uma das melhores opções, sempre! Até que o momento reflexivo e existencial passa, e você quer abraçar todo mundo! E nessa “maluquice” eu vou (vamos) vivendo. Não é a palavra introversão ou extroversão que vão me definir (embora tenha muito dos dois lados).

Ai vem o cotidiano que termina de ferrar com tudo, que não colabora em nada pra que possamos manter a qualidade das nossas relações! Temos que estudar, aprender, trabalhar, ser bem informado, praticar exercícios, ser politizado, assistir trocentas séries e filmes, curtir a família, organizar o guarda-roupas, ter um cabelo legal, comer bem, falar inglês, cuidar do cachorro, ler livros, trânsito, ler livros no trânsito, fazer tudo no trânsito, viajar o mundo, entender de jardinagem à genética, ir à casamentos, churrascos, chá de panela e de bebê, ir na palestra daquele cara phoda, e eu já fiquei cansada só de escrever. Isso porque tem muito mais! Essas tais prioridades vão minando minha energia, e de pensar que não dá tempo pra tudo eu simplesmente piro, e fico inerte sem conseguir fazer nada do que é preciso ser feito. E não, amizades não são coisas de gente desocupada. Admiro quem consegue segurar tantas bolas nesses malabarismos da vida.

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Após despir um pouco da alma, e esse texto ecoando na minha mente, o termo frequência afetiva estar muito presente no atual momento, fico por aqui. Deixo esse pequeno desabafo de mim, pra mim mesma! Ou pra quem interessar.

E por ai?? Você entende a frequência do outro? Você tem a sua? Você está preparado para uma frequência afetiva diferente da sua? Está preparado para receber essa forma de amor?

Beijinhos da kerol ❤